SES e Ministério da Saúde discutem implantação de equipes multiprofissionais nos municípios
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) e o Ministério da Saúde discutiram, nesta semana, a implementação de equipes de multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde, que é gerida pelos municípios. A proposta é fortalecer o cuidado multidisciplinar nas unidades básicas de saúde com a disponibilização de 22 especialidades, entre elas cardiologia, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia, hansenologia, assistência social, farmácia clínica e fonoaudiologia, de modo que o atendimento seja integrado.
O projeto Equipes Multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde (eMulti) é uma iniciativa do Governo Federal instituída em maio deste ano, que visa ao custeio de equipes compostas por profissionais de saúde de diferentes áreas para atuar nos municípios.
O encontro, realizado em Cuiabá, ocorreu entre segunda-feira e sexta-feira (06 e 10.11) e contou com a participação de gestores da SES, do Ministério da Saúde, da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde e representantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso (Cosms).
Para o superintendente de Atenção em Saúde da SES, Diógenes Marcondes, as equipes multiprofissionais são fundamentais para o cuidado integral da população. Ele acredita que a iniciativa permite que os problemas de saúde sejam resolvidos de forma mais ágil, visto que as pessoas terão acesso aos atendimentos especializados nas unidades básicas de saúde, sem necessidade de encaminhamento para a Atenção Secundária ou Terciária.
“O eMulti traz solução principalmente para os municípios de pequeno porte e cidades com vazios assistenciais que precisam de médicos especialistas. Esse trabalho se soma às várias ações que o estado já executa, como a Saúde Digital, por meio da telemedicina. Tudo isso torna o serviço mais eficiente aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”, avaliou.
Em Mato Grosso deve ser implementado inicialmente o eMulti Intermunicipal para os municípios menores e com capacidades limitadas de aderirem ao programa. Diógenes explica que a ideia é unir de três a seis municípios, por exemplo, para que eles disponham dos especialistas que farão atendimentos à população da região. Os municípios receberão incentivo financeiro do Governo Federal.
Para o analista da Secretaria de Atenção Primária a Saúde do Ministério da Saúde, José Maria Justo, a modalidade de eMulti intermunicipal possibilita a maior oferta de assistência especializada e economia no transporte de pacientes.
“A proposta é definir um conjunto de municípios que juntos possam alcançar no mínimo dez equipes de Estratégia Saúde da Família para adesão ao escopo ampliado de profissionais especialistas por meio da eMulti, como cardiologistas, nutricionista, entre outros. Além disso, com a implantação do modelo, o gestor municipal poderá diminuir gastos com transporte sanitário, com a oportunidade de atendimento de forma mais próxima do paciente e com várias modalidades de telessaúde", explicou José.
Em breve deve ocorrer uma nova visita da equipe do Ministério da Saúde no estado para a realização de diálogo com os municípios.
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