SES percorre comunidades ribeirinhas para monitoramento genômico e identificação de vírus em circulação
27/11/2023

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) iniciou, neste mês, navegações por comunidades ribeirinhas para realização de monitoramento genômico. Ação visa a identificação de vírus e parasitas em amostras ambientais, humanas e animais. Iniciativa contribuirá para o fortalecimento das respostas rápidas e coordenadas a situações emergenciais na saúde pública.
O trabalho será feito em conjunto com a equipe da SES de Mato Grosso do Sul (MS). As equipes embarcaram no dia 20 de novembro com rotas que seguem até maio de 2024. Nessa primeira etapa, serão visitadas 57 comunidades. Em MT, o grupo deve navegar por Cáceres e o Rio Cuiabá. Já em MS, a navegação ocorrerá por Ladário, Porto Murtinho e Corumbá. A iniciativa deve ter um prazo de cinco anos.
O projeto Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada (Navio) é uma iniciativa conjunta com diversas instituições e sua execução acontece em parceria com a Marinha do Brasil, Fundação Oswaldo Cruz de Minas Gerais (Fiocruz Minas), Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MT), Superintendência de Vigilância em Saúde da SES-MT e Lacens de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná.
Conforme o secretário adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde, Juliano Melo, o objetivo da iniciativa é identificar e caracterizar os patógenos virais em circulação nessas comunidades, com especial atenção para doenças infecciosas causadas por arbovírus, como Dengue, Chikungunya, Febre do Mayaro e Covid-19.
“A estratégia combina análises genômicas de alta resolução com dados epidemiológicos e climáticos para obter uma compreensão mais abrangente das complexas interações entre patógenos, vetores, hospedeiros e o ambiente. Isso é especialmente relevante considerando os efeitos das mudanças climáticas ocorrida ao longo dos anos nessas regiões”, explica o gestor.
A diretora do Lacen-MT, Elaine Cristina de Oliveira, ressalta ainda que projeto inclui também atendimentos médicos e odontológicos, educação em saúde e programas de vacinação tanto para seres humanos quanto para animais. “Os dados coletados proporcionarão uma compreensão ampliada das complexas interações entre patógenos, vetores, hospedeiros e o ambiente, especialmente considerando os impactos das mudanças climáticas nessas regiões buscando identificar áreas prioritárias para vigilância, permitindo um olhar mais preciso às possibilidades de emergências e a implementação de medidas de prevenção e controle”, entende Elaine.
O Lacen-MT é referência estadual em análises de saúde pública de média e alta complexidade, desempenhando um papel estratégico na execução da Vigilância Laboratorial, com foco no diagnóstico de doenças e agravos relevantes à saúde. Para Elaine, o monitoramento das linhagens e variações genéticas dos vírus e parasitas é fundamental no enfrentamento de situações emergenciais na saúde pública, contribuindo para as ações de resposta rápida e coordenada.
O trabalho será feito em conjunto com a equipe da SES de Mato Grosso do Sul (MS). As equipes embarcaram no dia 20 de novembro com rotas que seguem até maio de 2024. Nessa primeira etapa, serão visitadas 57 comunidades. Em MT, o grupo deve navegar por Cáceres e o Rio Cuiabá. Já em MS, a navegação ocorrerá por Ladário, Porto Murtinho e Corumbá. A iniciativa deve ter um prazo de cinco anos.
O projeto Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada (Navio) é uma iniciativa conjunta com diversas instituições e sua execução acontece em parceria com a Marinha do Brasil, Fundação Oswaldo Cruz de Minas Gerais (Fiocruz Minas), Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MT), Superintendência de Vigilância em Saúde da SES-MT e Lacens de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná.
Conforme o secretário adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde, Juliano Melo, o objetivo da iniciativa é identificar e caracterizar os patógenos virais em circulação nessas comunidades, com especial atenção para doenças infecciosas causadas por arbovírus, como Dengue, Chikungunya, Febre do Mayaro e Covid-19.
“A estratégia combina análises genômicas de alta resolução com dados epidemiológicos e climáticos para obter uma compreensão mais abrangente das complexas interações entre patógenos, vetores, hospedeiros e o ambiente. Isso é especialmente relevante considerando os efeitos das mudanças climáticas ocorrida ao longo dos anos nessas regiões”, explica o gestor.
A diretora do Lacen-MT, Elaine Cristina de Oliveira, ressalta ainda que projeto inclui também atendimentos médicos e odontológicos, educação em saúde e programas de vacinação tanto para seres humanos quanto para animais. “Os dados coletados proporcionarão uma compreensão ampliada das complexas interações entre patógenos, vetores, hospedeiros e o ambiente, especialmente considerando os impactos das mudanças climáticas nessas regiões buscando identificar áreas prioritárias para vigilância, permitindo um olhar mais preciso às possibilidades de emergências e a implementação de medidas de prevenção e controle”, entende Elaine.
O Lacen-MT é referência estadual em análises de saúde pública de média e alta complexidade, desempenhando um papel estratégico na execução da Vigilância Laboratorial, com foco no diagnóstico de doenças e agravos relevantes à saúde. Para Elaine, o monitoramento das linhagens e variações genéticas dos vírus e parasitas é fundamental no enfrentamento de situações emergenciais na saúde pública, contribuindo para as ações de resposta rápida e coordenada.
Os parceiros
Para o projeto, a Marinha do Brasil disponibilizou três navegações: o Navio de Assistência Hospitalar “Tenente Maximiano”, o Navio de Apoio Logístico Fluvial “Potengí” e o Navio de Transporte Fluvial Paraguassu. De acordo com o comandante no Navio de Assistência Hospitalar, o capitão-tenente Igor Luiz de Freitas Cobellas, o projeto visa aumentar a qualidade de vida dos ribeirinhos.
“Nós trabalhamos durante todo o ano atendendo as populações ribeirinhas, ao longo da calha do Rio Paraguai e Cuiabá e esse projeto visa recrudescer a qualidade de vida deles. Isso tudo é para que a gente possa proporcionar a eles uma vida mais digna, melhores cuidados e essa parceria com a Secretaria de Estado de Saúde via Fiocruz vai fazer com que essas populações sejam melhor assistidas”, considerou.
Segundo o pesquisador da Fiocruz Minas e idealizador do Projeto Navio, Luiz Alcântara, o projeto vem ampliar o trabalho já realizado pela Marinha dando a eles o suporte na assistência, aumentando o número de profissionais médicos e enfermeiros e acrescentando outros objetivos, montando dentro do navio, laboratórios de diagnósticos sorológicos para saber o que essas populações ribeirinhas já foram pré-expostas em relação a patógenos e também um laboratório de diagnósticos molecular para poder detectar o patógeno que está causando alguma doença ou outra. Adicionalmente também montamos um laboratório de vigilância genômica.
Também são parceiros do projeto: as Universidades Estaduais de Mato Grosso do Sul e de Feira de Santana da Bahia; Universidades Federais de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Ouro Preto; Embrapa, OPAS-OMS, Ministério da Saúde, LOCCUS, Biomanguinhos, IBMP, prefeituras de Ladário, Corumbá e Porto Murtinho, Instituto Erasmus de Roterdan da Holanda, além da Universidade de Stellenbosch da África do Sul e Universidade de Sidney da Austrália.
Para o projeto, a Marinha do Brasil disponibilizou três navegações: o Navio de Assistência Hospitalar “Tenente Maximiano”, o Navio de Apoio Logístico Fluvial “Potengí” e o Navio de Transporte Fluvial Paraguassu. De acordo com o comandante no Navio de Assistência Hospitalar, o capitão-tenente Igor Luiz de Freitas Cobellas, o projeto visa aumentar a qualidade de vida dos ribeirinhos.
“Nós trabalhamos durante todo o ano atendendo as populações ribeirinhas, ao longo da calha do Rio Paraguai e Cuiabá e esse projeto visa recrudescer a qualidade de vida deles. Isso tudo é para que a gente possa proporcionar a eles uma vida mais digna, melhores cuidados e essa parceria com a Secretaria de Estado de Saúde via Fiocruz vai fazer com que essas populações sejam melhor assistidas”, considerou.
Segundo o pesquisador da Fiocruz Minas e idealizador do Projeto Navio, Luiz Alcântara, o projeto vem ampliar o trabalho já realizado pela Marinha dando a eles o suporte na assistência, aumentando o número de profissionais médicos e enfermeiros e acrescentando outros objetivos, montando dentro do navio, laboratórios de diagnósticos sorológicos para saber o que essas populações ribeirinhas já foram pré-expostas em relação a patógenos e também um laboratório de diagnósticos molecular para poder detectar o patógeno que está causando alguma doença ou outra. Adicionalmente também montamos um laboratório de vigilância genômica.
Também são parceiros do projeto: as Universidades Estaduais de Mato Grosso do Sul e de Feira de Santana da Bahia; Universidades Federais de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Ouro Preto; Embrapa, OPAS-OMS, Ministério da Saúde, LOCCUS, Biomanguinhos, IBMP, prefeituras de Ladário, Corumbá e Porto Murtinho, Instituto Erasmus de Roterdan da Holanda, além da Universidade de Stellenbosch da África do Sul e Universidade de Sidney da Austrália.