SES capacita médicos de Cuiabá e Várzea Grande para diagnóstico de morte encefálica
Mailson Prado | SES-MT
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) realizou a capacitação de 26 médicos que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de Cuiabá e Várzea Grande quanto à condução do Protocolo de Determinação do Diagnóstico de Morte Encefálica.
A capacitação, realizada no último sábado (20.04), foi ministrada pela equipe da Central Estadual de Transplante (CET), no Hospital Universitário Júlio Müller e teve como objetivo a preparação dos profissionais para o diagnóstico e o desenvolvimento de habilidades nas práticas de comunicação e acolhimento familiar. As equipes participantes serão responsáveis pela identificação dos pacientes acometidos da morte clínica encefálica.
De acordo com a secretária adjunta do Complexo Regulador da SES, Fabiana Bardi, a capacitação incentiva o processo de doação e transplante de órgãos.
“A capacitação é uma forma do Estado contribuir para o diagnóstico e a execução do protocolo de morte encefálica, que visa orientar os profissionais e proporcionar uma melhora na qualidade dos atendimentos. A SES tem como um dos objetivos primordiais a preparação dos profissionais da saúde frente aos mais diversos cenários e diagnósticos”, afirmou.
Segundo a coordenadora da Central Estadual de Transplante da SES, Anita Ricarda da Silva, a parceria deverá ser estendida aos demais municípios de Mato Grosso, de forma a contribuir para que mais profissionais atuem no atendimento e diagnóstico de morte encefálica.
“Em 2024 nós pretendemos estender essa capacitação para que outras regiões de saúde também tenham uma melhora significativa no atendimento e na identificação desses casos. Isso é importante para que nós possamos expandir esse trabalho e mostrar para a população a grande importância disso tudo”, pontuou.
Transplantes
O Brasil é referência mundial em transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Atualmente, cerca de 96% dos procedimentos do país são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Em números absolutos, o Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Os pacientes recebem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgias, acompanhamento e medicamentos pós-transplante pela Rede Pública de Saúde.
O Estado realiza o transplante de córneas e os pacientes que precisam de transplante de outros órgãos são encaminhados pelo serviço de Tratamento Fora Domicílio para serem transplantados em outros Estados. Os gastos com locomoção e a ajuda de custo para estadia e alimentação do paciente e acompanhante são pagos pela SES.
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